Na evidência histórica e arqueológica disponível, não há ainda a informação exata para seguir as origens do ponto cruz. O exemplo concreto de um trabalho completo em ponto cruz no linho, foi encontrado numa tumba do alto Egito, preservada pelo clima seco do deserto, que data aproximadamente de 500 DC.
As fibras naturais como as do tecido são perecíveis e raramente sobrevivem ao tempo, diferente dos metais e objetos cerâmicos encontrados nos campos arqueológicos, por isso, há grande dificuldade em encontrar exemplos anteriores a este.
Alguns historiadores sugerem que o desenvolvimento do ponto cruz deve-se muito ao artesanato chinês, onde este tipo de bordado floresceu durante a dinastia T'ang entre (618-916) DC, período em que os persas, árabes, gregos e viajantes da Índia, seguiram a rota da seda e estabeleceram-se na China.
Há uma evidência que estes imigrantes influenciaram os projetos de artes dos chineses, particularmente os feitos sobre o tecido. Exemplos de tecidos chineses mostram a similaridade encontrada nos tecidos persas.
A técnica do ponto cruz espalhou-se para muitos países e os projetos em ponto cruz foram trocados entre várias culturas em diferentes áreas geográficas.
As funções mais importantes do ponto cruz no seu início foram: a valorização das roupas bordadas e a decoração da casa que indicavam a riqueza e o status da família na comunidade. A técnica do ponto cruz sobreviveu até os tempos atuais, pois foi passada através das gerações de mãe para filha.
Os trabalhos em ponto cruz são tão valorizados quanto as mais belas pinturas e esculturas, considerados verdadeiras obras de arte.
Créditos: www.pontocruz.net
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